Torres e Pires assessora o Bahia no programa Dignidade aos Ídolos
O Esporte Clube Bahia tem um programa chamado Dignidade aos Ídolos que foi formatado com a contribuição do Torres e Pires. A iniciativa busca dar apoio financeiro aos craques tricolores que atualmente vivem em situação de vulnerabilidade econômica, podendo conceder o benefício de até três salários mínimos.
Ativado em julho de 2018, até o momento o programa já contemplou cinco ex-atletas: o ex-lateral-direito e tricampeão baiano em 1986, 1987 e 1988, Zanata; o ex-ponta-direita que participou da conquista de cinco dos títulos estaduais do time, Jorge Campos; o meio-campista e pentacampeão estadual de 1973 a 1977, Alberto Leguelé; o ex-ponta-direita e tricampeão baiano em 1991, 1993 e 1994, Naldinho; e o ex-lateral-direito que defendeu o time entre 1988 e 1995, Maílson, e foi o inspirador do projeto. Ele foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) em 2010, doença que impõe limitações aos movimentos, entre outras complicações.
“Nosso papel de assessoria foi de análise e ajustes das disposições do regulamento e do instrumento jurídico firmado entre o Clube e o Ídolo, a fim de que a formatação jurídico-tributária fosse a melhor possível para todas as partes envolvidas do programa”, explica a advogada Monya Pinheiro. Ela relata que também foi levado em consideração o caráter humanitário e assistencial do programa. “O auxílio financeiro será efetuado por meio de doação do Clube, que também se responsabilizará pelo recolhimento do imposto sobre ela incidente, justamente para facilitar ainda mais o recebimento da ajuda pelo ídolo”, completa.
Além dos cinco ex-atletas que já foram incluídos no programa, a previsão é de que outros ídolos passem a receber o benefício nos próximos meses. O ex-jogador que deseje solicitar a participação no programa deve entrar com pedido formal no Clube com as devidas documentações previstas no Regulamento.
“Poder contribuir em um projeto de um dos maiores clubes de futebol do país já seria motivo de grande satisfação profissional. Mas em se tratando do Esporte Clube Bahia, sabendo da relação visceral da torcida baiana com o time, estar envolvido em um programa tão humanitário, que mostra não se tratar apenas de conquistas dentro de campo, mas também de gratidão às pessoas que defenderam o clube no passado, nos traz enorme orgulho”, destaca Pinheiro.
Fonte: Núcleo de Comunicação do Torres e Pires