Mercado Livre suspende 4.000 anúncios de preços abusivos e 25 mil de produtos enganosos
A pandemia de coronavírus mobilizou uma leva de oportunistas que se aproveitaram do pânico da população para vender itens de higiene e limpeza por preços abusivos. Outros foram além: usaram os termos “coronavírus” e “covid-19” em propagandas enganosas de produtos.
O que aconteceu? Produtos como álcool em gel e máscaras desapareceram do comércio tradicional após a confirmação dos primeiros casos de coronavírus no Brasil. Quem tinha esses produtos, passou a vende-los por preços extorsivos, o que não é permitido pelo Código de Defesa do Consumidor.
O que tem sido feito para barrar esses abusos? O Procon-SP tem fiscalizado estabelecimentos comerciais e recebendo denúncias de preços abusivos pelas redes sociais. Entre os sias 16 e 23 de março, fiscais visitaram 449 estabelecimentos entre farmácias, supermercados, hipermercados e outras lojas. Desse total, 346 foram notificados a apresentar as notas fiscais de compra para justificar os preços cobrados do consumidor.
E o que os marketplaces estão fazendo? O Mercado Livre está monitorando e moderando os preços e publicações sobre álcool gel, máscaras e outros produtos de higiene e segurança sanitária. Dados coletados até o dia 20 mostram que já foram tirados do ar 4.000 anúncios com preços irregulares e outros 24,5 mil de propaganda enganosa.
O que mais fazer para coibir as propagandas enganosas? A pedido do Cremesp, o O juiz da 22ª Vara Cível Federal de São Paulo proibiu a divulgação de falsos tratamentos, como a ozonioterapia, para enfrentar o coronavírus.
Portal: 6 Minutos